quinta-feira, 29 de abril de 2010

Viver é não conseguir!

Basta sentir para pensar
Para pensar em sentir
Meu coração faz chorar
Meu coração a sorrir
Depois de parar de andar
Depois de ficar e ir
Hei de ser que vai chegar
Para ser quem quer partir

Viver é não conseguir!

domingo, 4 de abril de 2010

Resumo Livre de Hamlet

Um resumo (bem livre) de Hamlet
Autor: Alessandro Martins - 26 set 2007


Fantasma – Toca horror, filho, que eles secaram minha quirera.
Hamlet – Ih, pai! Acho que o senhor tá morto. Diacho, que fede mais que a Dinamarca inteira.
Fantasma – De fato. Vingue-me.
Hamlet – Xi, pirei! Não, não pirei! Pirei ou não pirei? Eis a questão.
Tio de Hamlet – Pirou sobrinho? O que estás a ler?
Hamlet – Umas paradas aí, umas paradas aí, umas paradas aí.
Tio de Hamlet - Olha, vamos mandá-lo para um passeio onde serás decapitado.
Hamlet - Manda aqueles dois. No fim das contas enganarei a todos de qualquer forma. Poupemos o trabalho, portanto.
Tio de Hamlet – Tens razão… tua mãe é uma gostosa mesmo, hein?
Hamlet – De fato. Vou ter com ela.
(No quarto)
Mãe de Hamlet – Oh!
Hamlet – Vem cá, que és uma gostosa! Ei o que é isso atrás desta tapeçaria?! Toma lá! (golpeando) Ei, parece-me que matei um sujeito. Seria o Rei Ricardo?
(Nisso, Ofélia atravessa o quarto, pula pela janela e morre afogada no riacho lá embaixo)
Hamlet – Quem é esse que passou? (tirando um crânio do bolso) Parecia Yoric, o bobo da corte, conheci-o muito bem…
Tio de Hamlet – O filho do morto, irmão da morta, quer vingança. Toma esta espada.
Hamlet - (Sacando uma serra elétrica) Que nada, vou decepar todo mundo. Inclusive você, tio! Pensa que eu não vi como ficaste chocado no capítulo de ontem quando descobriram quem matou Odete Roitmann?
Mãe de Hamlet – Nem precisa matar ninguém, estamos todos envenenados. A maionese estava contaminada com salmonela.
Tio do Hamlet – Bem notei que defecavas em excesso milady….
Hamlet – Há algo de podre no reino da Dinamarca.
(Morrem todos. Chega Fortimbrás montado em um cavalo de pau para conquistar a Dinamarca. Cobre o rosto com um lenço)
Fortimbrás – Parece que perdi toda a ação…
Horácio – (Único a não comer a maionese, por não gostar de batatas. Também com um lenço a proteger o rosto) E o resto é silêncio.

(Cai o pano ao som de um pum, daqueles fininhos e longos).

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