Do alto vejo pessoas, prédios, uma pomba a voar, algumas construções de prédios... pessoas saindo de seus rotineiros trabalhos e outras em pleno lazer em sua piscina "condiminial".
Carros vão, carros vem... Nuvens vão, nuvens vem... correm sem parar em direção para onde eu não sei, aliás, quem sabe?
Pessoas estranhas e estilosas vejo... bem assim como os quintais, os telhados, as pinturas e construções.
Logo a frente, com meus olhos ligeiramente abaixados vejo um barrão, um desmatamento feito em plena cidade grande, onde já se sobra tanta falta de árvores... um barrão, pobre e feio... que futuramente será fonte de muita riqueza, pois com certeza quem está fazendo aquela obra, não pensa pequeno.
Pensar alto... pensar pequeno... qual a diferença? Pensar alto em se ter muita saúde ou pensar pequeno em não ajudar a acabar com o mundo?!
Do alto vejo coisas e mais coisas para se fazer e modificar para melhor... idéias e oportunidades, mas diante de todas essas possibilidades e conclusões, o que posso fazer? Se voar eu não posso? Isso apenas nos dá uma visão do todo, das diferenças e das possibilidades... basta somente nós querermos e corrermos atrás do nosso espaço, para que outra pessoa que porventura possa vir olhar do alto, perceber-nos lá de cima, e assim, nunca passarmos desapercebidos.
A marca que deixamos por onde passamos é somente aquilo que queremos e cativamos, e se isto for amor, nossa marca será amável, se for diversão, nossa marca será alegria, porém se for ódio e rancor, nunca irá ser bem sucedida e sempre mal lembrada... basta isso no mundo inteiro!
Álisson A. Felipe
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